O capitalismo tornou o
trabalhador alienado, isto é, separou-o de seus meios de produção (suas terras,
ferramentas, máquinas, etc), os quais passaram a pertencer à classe dominante,
a burguesia. Desse modo, para poder sobreviver, o trabalhador é obrigado a
vender sua força de trabalho à classe burguesa, recebendo um salário.
Como há
mais pessoas que empregos, o excesso de procura motiva o proletário a aceitar,
pela sua força de trabalho, um valor estabelecido pelo seu patrão. Caso negue,
achando que é pouco, o patrão estala os dedos e milhares de outros aparecem em
busca do emprego. Portanto, é aceitar ou morrer de fome.
Com a
alienação nega-se ao trabalhador o poder de discutir as políticas trabalhistas,
além de serem excluídos das decisões gerenciais. A alienação elimina do
indivíduo a percepção de seu potencial, e não permite que ele entenda que é
igual a qualquer outro, submetendo-se à interesses que não os seus. A
auto-alienação o torna vazio, pouco entende do mundo em que está inserido, pois
não reflete sobre o que ocorre ao seu redor.
A Construção da usina de Belo Monte é um ótimo exemplo da relação conflituosa entre Capital e Trabalho.
Belo Monte, uma usina polêmica | Parte 1 | A obra
Esta é a primeira matéria de uma série de reportagens do Jornal da Cultura sobre a construção da Usina de Belo Monte.A terceira maior hidrelétrica do mundo está no centro do debate sobre os rumos do desenvolvimento brasileiro, já que o empreendimento de R$ 26 bilhões tem mudado profundamente a paisagem, o meio ambiente e as relações humanas em plena amazônia.
Neste vídeo, você vai conhecer as características dessa obra. A reportagem é de Ricardo Ferraz, que viajou ao Pará na companhia do cientista política e comentarista do Jornal da Cultura, Carlos Novaes.
Reportagem exibida originalmente na TV Cultura, no dia 16 de julho de 2012.
Belo Monte, uma usina polêmica | Parte 2 | Os impactos
Na segunda reportagem da série sobre a Usina de Belo Monte, o Jornal da Cultura mostra os impactos que a obra vai trazer para o ecossistema da Amazônia.Pelo plano autorizado pelo governo, um trecho de 90 Km do Rio Xingu terá a quantidade de água sensivelmente reduzida. E os ambientalistas alertam para os problemas que isso pode trazer para as plantas e os animais da região.
Reportagem exibida originalmente na TV Cultura, no dia 17 de julho de 2012.
Belo Monte, uma usina polêmica | Parte 3 | Os indígenas
Na terceira reportagem da série, o Jornal da Cultura mostra a situação dos indígenais diretamente afetados pela construção da terceira maior hidrelétrica do mundo.Nossa equipe visitou três aldeias, inclusive a do povo Xikrin, localizada no interior da Amazônia. Os índios receberam presentes da empresa responsável por Belo Monte, mas temem perder o bem mais precioso: o Rio Xingu.
Reportagem exibida originalmente na TV Cultura, no dia 18 de julho de 2012.
A construção da Usina de Belo Monte
significa uma oportunidade de emprego para milhares de trabalhadores de
todo o país. Gente que viaja para o Pará em busca de bons salários e
estabilidade, mas que muitas vezes não consegue uma vaga por problemas
de capacitação.
Reportagem exibida originalmente na TV Cultura, no dia 19 de julho de
2012.
Belo Monte, uma usina polêmica | Parte 5 | A cidade
Altamira, o maior município brasileiro em extensão territorial, está se
tornando também a cidade que mais cresce em número de habitantes. A
prefeitura estima que cerca de 20 mil pessoas se mudaram para Altamira
nos últimos três anos. E o motivo é um só: a construção da Usina de Belo
Monte.
Reportagem exibida originalmente na TV Cultura, no dia 20 de julho de 2012.
Reportagem exibida originalmente na TV Cultura, no dia 20 de julho de 2012.
Belo Monte, uma usina polêmica | Parte 6 | Os ribeirinhos
Na última reportagem da série sobre a construção da Usina de Belo Monte,
você vai saber como os moradores, que vivem há anos à beira do Rio
Xingu, serão afetados pela terceira maior hidrelétrica do mundo.
Reportagem exibida originalmente na TV Cultura, no dia 21 de julho de 2012.
Reportagem exibida originalmente na TV Cultura, no dia 21 de julho de 2012.
Bem "mansinho" o documentário, não?! Poderia ter abordado alguns outros assuntos que dizem respeito a funcionalidade energética para o Brasil. No entanto, mostra a realidade crua dos que serão afetados. Fica claro também a falta de informação e consciência por parte dos que trabalham para a conclusão da obra, não sabem o que constroem ou o impacto que terá a sua ação. Pode-se ver pela (aparente)alienação do próprio gerente sócio ambiental da norte energia e o brilho no olhar daquele que esta na iminência de um novo emprego.
ResponderEliminarConfira então essa palestra realizada pelo IEA (INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS - USP)
Eliminarhttp://www.iea.usp.br/online/midiateca/energia/index.html
Belo Monte: Impactos e Alternativas de Geração de Energia
Expositores: Andrea Zhouri (UFMG), Frederico Mauad (EESC-USP), Célio Bermann (IEE-USP)
Coordenador: Wagner Costa Ribeiro (FFLCH-IEA)